Indígenas no Brasil protestam para ajudar no combate à epidemia

Munidos de paus, flechas e facões, os indígenas ergueram barreiras de pneus e toras que bloqueavam no auge da BR-163 Novo Progresso, principal artéria de escoamento de safras férteis. Centro-oeste do Brasil até os portos fluviais da Amazônia.

A gente lidera esse movimento, porque a cada dia que passa essa doença avança, para que o governo se preocupe com os índios, não só nós, mas de todo o Brasil. Todos os povos indígenas precisam de ajuda no combate ao Coronavirus, Disse o cacique Beppronti Mekragnotire, por meio de seu tradutor Doto Takak-ire.

Esses indígenas do norte do estado do Pará também protestam contra a mineração ilegal em suas comunidades e o desmatamento na floresta amazônica.

Eles estão intimamente relacionados aos incêndios que grassam lá no meio da estação seca.

Você vê toda essa fumaça? Isso se deve ao desmatamento que aumenta a cada dia.

Com seus cocares de penas e tatuados, os índios cantavam e dançavam na estrada enquanto os caminhoneiros os observavam e pareciam desistir porque estavam presos às suas cargas, principalmente soja e milho.

Na noite de segunda-feira, vários vagões de carga pesada esperavam em uma fila de pelo menos 10 km.

As manifestações também protestam contra as atividades ilegais de mineração responsáveis ​​pelo desmatamento da Amazônia.

Foto: AP / André Penner

Ao meio-dia desta terça-feira, os manifestantes tiveram que suspender temporariamente o bloqueio depois que a juíza federal Sandra Maria Correa da Silva ordenou a retirada citando Perturbações Que infligiu Economia regional E para Usuários desta estrada

Os manifestantes pretendem substituir seu posto de controle assim que receberem notificação do juiz.

Os Kayapó Mekragnoti, subgrupo do famoso povo Kayapó do planalto verbal Raoni, incansável defensor da causa dos povos indígenas, vivem nas Reservas Bau e Mekragnoti, que ocupam 6,5 milhões de hectares, o equivalente a um país como a Croácia.

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Desses 1.600 residentes, quatro morreram de COVID-19 e 400 foram infectados, segundo a organização não governamental Cabo. Os primeiros casos foram iniciados por contato com moradores urbanos e garimpeiros ilegais.

Os povos indígenas têm defesas imunológicas fracas e pouco acesso aos cuidados de saúde.

Ao todo, 618 indígenas morreram e 21 mil contraíram o coronavírus, segundo a APIM, Coordenação dos Povos Indígenas do Brasil.

A epidemia já matou mais de 107.000 pessoas no Brasil, que é o país mais afetado do mundo depois dos Estados Unidos.

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