Roberto Martinez deixou a Rússia em 2018 e conquistou o terceiro lugar na Copa do Mundo. Ele foi o treinador que impulsionou a Bélgica para a frente e foi visto como aquele que iria levá-la a outras alturas. Três anos depois, o técnico espanhol foi citado como responsável pelo fracasso no Euro, e a eliminação contra a Itália (2-1) mostrou algumas lacunas gerenciais.
O treinador assume a responsabilidade em caso de mau desempenho. Antes de Martinez, Marc Wilmots foi o homem que assumiu o cargo após a Copa do Mundo de 2014 no Brasil e não voltou dois anos depois do Europeu. Wilmots foi agradecido.
Roberto Martinez, ele sempre será o homem certo para o trabalho no início do ano letivo. Ele está sob contrato até a Copa do Mundo do Catar, que começará em novembro de 2022 e deverá encerrar seu contrato de locação. Um dos motivos desse conservadorismo é que o próprio sindicato está em busca de um presidente após a saída de Mehdi Bayat.
Acabar com a cooperação com Martinez, para além dos custos financeiros, também será um risco para os jogadores. Alguns teriam derrubado Wilmots em 2016. Menos em 2021. Mas Roberto Martinez terá que corrigir alguns pontos, para se recuperar da quarta final da Liga das Nações, marcada para outubro, com uma semifinal explosiva contra a França, por 7.
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