A Suíça está agora sob pressão na Organização Mundial do Comércio depois que os Estados Unidos apoiaram a suspensão temporária dos direitos de propriedade intelectual para vacinas e tecnologias anti-coronavírus. Uma nova proposta é esperada nos próximos dias.
Desde o anúncio da atriz comercial americana Catherine Tye, muitas reações aplaudiram o importante passo em direção às isenções de patente. “Minha história” está ainda de acordo com o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) Tedros Adhanom Ghebreyesus, que faz campanha há vários meses por esse dispositivo.
No centro do esforço está o desejo de expandir rapidamente a distribuição de vacinas nos países em desenvolvimento. O dispositivo Covax, apoiado pela Suíça, entregou apenas algumas dezenas de milhões dos dois bilhões de doses do cobiçado este ano. Além disso, cerca de quatro em cada cinco vacinas foram administradas em países ricos ou de renda média alta, em comparação com apenas 0,3% nos países pobres.
Mas as discussões na Organização Mundial do Comércio (OMC) continuarão intensas. Várias reuniões do Comitê do Acordo de Propriedade Intelectual (TRIPS) estão previstas para ocorrer no final de maio e, em seguida, nos dias 8 e 9 de junho.
Índia e África do Sul, que apresentaram a proposta de suspensão da patente, ainda enfrentam rejeições de atores importantes como União Europeia, Brasil ou Japão, mas também Suíça, que estão em linha com a posição das farmacêuticas. Berna tem sido inflexível, tanto na OMS quanto na OMC, em todas as discussões relacionadas ao compartilhamento de conhecimento ou propriedade intelectual.
Não há reação suíça imediata
O embaixador suíço na Organização Mundial do Comércio, Didier Champovi, explicou repetidamente que Berna prefere licenças voluntárias concedidas pelas mesmas empresas. Ele disse que a inovação não deve ser dissuadida.
Por enquanto, a Suíça não respondeu à decisão dos EUA. Mas a oposição à proposta, que era apoiada por uma centena de membros, começou a se deteriorar. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse na quinta-feira que a União Europeia estava “pronta para falar” com Washington.
Após o anúncio dos EUA, muitas ONGs e observadores fizeram apelos diretos à Suíça. Com a União Européia, Brasil, Japão, Grã-Bretanha, Canadá, Austrália e Noruega, “tem que funcionar agora”, como destacou em particular o diretor do Médicos Sem Fronteiras (MSF) nos Estados Unidos. Deve-se decidir colocar a saúde da população antes dos benefícios farmacêuticos.
Capacidades não são usadas
O porta-voz da OMC, Keith Rockwell, disse a repórteres que outra indicação, o tom do Conselho Geral, o órgão máximo da organização, foi “muito construtivo” na quarta-feira sobre o assunto. Menos tenso do que nas discussões anteriores.
“Todas as partes querem aumentar a produção e melhorar a distribuição equitativa das vacinas”, diz Rockwell. Mas eles ainda discordam sobre os meios para alcançar esse status. A Índia e a África do Sul, por sua vez, anunciaram que revisariam sua proposta nos próximos dias, em um esforço para chegar ao consenso.
Vários países em desenvolvimento observaram que sua capacidade de produção não foi totalmente explorada. Uma situação que aumentaria as licenças voluntárias para a fabricação de vacinas nesses países.
/ ATS
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