(Washington) Donald Trump compartilhou informações confidenciais sobre submarinos nucleares dos EUA com um empresário australiano logo após deixar a Casa Branca, ABC News e O jornal New York Times.
A cena ocorreu em abril de 2021 na residência do ex-presidente em Mar-a-Lago, Flórida, clube ao qual também pertence o australiano Anthony Pratt, segundo noticiou a mídia, citando fontes não identificadas.
O bilionário, que dirige uma das maiores empresas de embalagens de papelão do mundo, compartilhou essa informação com dezenas de outras pessoas: pelo menos 45 pessoas segundo a ABC News, incluindo funcionários, repórteres e jornalistas de sua empresa. Ministros.
Segundo a mídia, Pratt foi entrevistado sobre o assunto por investigadores federais que trabalham no arquivo da suposta gestão negligente por parte de Donald Trump de dezenas de documentos secretos após sua saída da Casa Branca, nos quais o ex-presidente foi acusado e o o presidente será julgado em maio de 2024 na Flórida.
Segundo estas mesmas fontes, as trocas de Trump com este empresário poderiam pôr em perigo a frota nuclear americana.
O ex-presidente, que disse ao seu interlocutor que a Austrália deveria comprar submarinos americanos, revelou o número de ogivas nucleares que estes dispositivos costumam transportar e até que ponto podem aproximar-se dos seus homólogos russos sem serem capazes de os detectar, segundo noticiou a comunicação social.
A ABC News especifica que durante as suas entrevistas com investigadores federais, Anthony Pratt indicou que não sabia se Donald Trump estava a falar a sério ou a gabar-se, mas os investigadores pediram-lhe que não repetisse esta informação, indicando que pode ser muito sensível. Citado em público.