Segundo levantamento do jornal Folha de S. Paulo, as instabilidades dos sistemas de notificação de saúde, devido a um recente ciberataque contra o Ministério da Saúde, não permitem, no entanto, saber com clareza a extensão do contágio.
Além de São Paulo e Rio de Janeiro, os estados mais populosos do Brasil, o aumento significativo das taxas de infecção pelo vírus H3N2 é observado principalmente nos estados do Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais e Rondônia, explica a mesma fonte, que cita as secretarias regionais de saúde.
Apenas seis estados da República Federal disseram não ter visto um aumento incomum no contágio.
Apesar da rápida disseminação da doença, poucos governos consideram a situação uma epidemia, a maioria tendo declarado estado de alerta, como São Paulo e Bahia (sudeste).
Epidemiologistas como Paulo Lotufo, da faculdade de medicina da USP, afirmam “a epidemia já é nacional. Estourou em todos os lugares, não há necessidade de fazer um balanço. Os registros de dezembro indicam isso ”, observando que as medidas preventivas são as mesmas que no caso da Covid-19.
Com MAP
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