France Press AgencyPostado na quarta-feira, 09 de dezembro de 2020 às 09:16
Para continuar distribuindo abraços em meio à pandemia do coronavírus, a brasileira tem mais de um truque no capuz: com uma cortina plástica protetora, ela pode abraçar crianças carentes.
A pequena Daphne Victoria pede mais: “Ela amou esse abraço bem carinhoso, é gostoso!”
Toda vestida de vermelho, com um chapéu e um vestido na altura do joelho apenas para suportar o calor de 25 graus, a Sra. Tropical Klaus, a voluntária Fatma Sanson de 61 anos, fez ela mesma a cortina de plástico.
Equipados com bolsos largos para que possa deslizar os braços para fora, são cuidadosamente desinfectados após cada abraço.
As crianças pequenas o entregam com alegria e ficam muito felizes por poderem beijá-lo sem medo.
E adultos também são bem vindos: a Mãe Natal distribui abraços e brincadeiras, mas também almoços para viagem para famílias carentes, que recebem na sede de uma ONG sediada em uma favela de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais.
Este estado do sudeste do Brasil é a segunda região do país mais afetada pela poluição, com mais de 440.000 casos.
É por isso que Fatma Sanson teve que tomar todas as precauções antes de vestir a Sra. Klaus novamente, especialmente porque sua saúde está ruim após o câncer de mama do qual se recuperou em fevereiro.
– ‘Nos precisamos disto’ –
Para Valmiera Pereira, mãe e governanta, a cortina mágica do Natal da Mãe simboliza a esperança de dias melhores: “Espero que os abraços sejam mais calorosos no próximo ano, precisamos deles.”
A personagem Dona Noel, a esposa do Papai Noel, surgiu no século XIX nos Estados Unidos, com o nome de Dona Noel.
No Brasil, mesmo que as temperaturas sejam muitas vezes muito altas em dezembro, no início do verão austral, o Papai Noel de casacos vermelhos compridos costuma estar presente antes do feriado para estimular os negócios.
Alguns às vezes chamam de Papai Noel ou de Papai Noel preto para trazer mais variedade e sair do clichê.
O Brasil é o segundo país mais aflito do mundo com o vírus, com mais de 177.000 mortes. “Cuddle” foi instalado em muitos lares de idosos, para permitir um contato físico curto entre os residentes e seus entes queridos.