O Brasil sorri no Campeonato Mundial de Tênis de Mesa. Se os meninos não fizeram milagre na ausência do capitão Hugo Calderano (nº 4), as meninas se saíram bem e, como prova disso, terminaram em segundo lugar no grupo, atrás das dominantes equipes japonesas, e saíram vitoriosas em seu jogar. Contra a Hungria na quarta-feira, 21 de fevereiro. Uma vitória abre as portas para as oitavas de final e um confronto contra a Coreia do Sul.
Se as mulheres brasileiras chegaram onde estão hoje, é em grande parte graças a Bruna Alexander, uma atleta deficiente cujo braço foi amputado aos seis meses de idade devido a um coágulo sanguíneo. Três vezes medalhista paraolímpica (dois de bronze no Rio, uma de prata em Tóquio), ela também compete ocasionalmente entre os saudáveis e deixa sua marca.
Em Busan neste Mundial, Bruna Alexander (nº 227) mostrou grande força de caráter na mesa ao vencer quatro das cinco partidas que disputou desde o início da competição. Sua única derrota foi para o japonês Mio Hirano, que é nada menos que o décimo oitavo melhor jogador do mundo.
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Colocada sistematicamente na terceira base da lista de artilheiros, a brasileira se destacou e trouxe pontos valiosos para sua seleção, que mais uma vez pôde contar com ela contra a Hungria. Ao dominar Bernadette Balint (nº 272) em três sets, ela ajudou a levar o Brasil às oitavas de final.
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