O HICP-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor – Broad 15), considerada uma prévia da inflação oficial (HICP), acelerou para 1,06% em dezembro, após ficar em 0,81% em novembro. Em dezembro de 2019, o indicador era de 1,05%.
Então o HICP-15 fecha o ano com alta de 4,23%. É o maior nível acumulado em um ano desde 2016 (6,58%). Em 2019, o índice acumulou alta de 3,91%.
Com isso, a inflação deve encerrar o ano acima do objetivo do governo, que é de 4%, com margem para mais ou para menos 1,5 ponto percentual, ou seja, pode variar entre 5,5% e 2,5%.
Os dados foram divulgados hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O grupo Alimentos e Bebidas apresentou a maior variação (2%) e o maior impacto (0,42 ponto percentual) no indicador no mês. Com isso, a alimentação encerrou 2020 com uma alta acumulada de 14,36%, a maior para um ano desde 2002, quando registrou 18,11%.
O aumento neste grupamento foi impulsionado pelo aumento nos alimentos para consumo no domicílio (2,57%), com destaque para carnes (5,53%), arroz (4,96%) e frutas (3,62%).
Batata (17,96%) e óleo de soja (7%) também subiram na prévia da inflação de dezembro, mas desaceleraram na comparação com novembro, quando registraram altas de 33,37% e 14,85%, respectivamente.
Entre as quedas no grupo, os destaques foram tomate (-4,68%), alho (-2,49%) e leite longa vida (-0,74%).
A segunda maior variação do IPCA-15 de dezembro veio do grupo Habitação (1,5%), contribuindo com 0,23 pp no índice.
A principal influência do grupo foi o aumento no item energia elétrica (4,08%), impulsionado pela volta da bandeira vermelha no nível 2, com acréscimo de R $ 6,243 a cada 100 kWh (quilowatt-hora) consumidos, após dez meses de bandeira verde – onde não há cobrança adicional.
O grupo Transportes (1,43%) exerceu o segundo maior impacto (0,29 pp) no IPCA-15 de dezembro, acelerando em relação a novembro (1%).
A maior contribuição (0,14 pp) veio das passagens aéreas, que subiram 28,31%. Além disso, os combustíveis (2,4%) avançaram frente a novembro, com destaque para gasolina (2,19%) e etanol (4,08%).
Para tentar controlar a inflação, o Banco Central pode usar a taxa de juros. Em geral, quando a inflação está alta, o Banco Central aumenta as taxas de juros para reduzir o consumo e estimular a queda dos preços. Quando a inflação está baixa, o Banco Central baixa as taxas de juros para impulsionar o consumo.
Na última reunião, o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central manteve seu taxa básica de juros (Selic) a 2% ao ano, o nível mais baixo desde o início da série histórica, em 1996.
O IPCA-15 se refere a famílias com renda de um a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia.
A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, considerando a inflação oficial; a diferença está no período de coleta de preços e abrangência geográfica.
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