Do Lyon ao Nantes, passando pelo Saint-Etienne, a equipa azul de Hervé Renard desfruta dos jogos provinciais, mas neste momento está longe da Provença. Caso vençam o Brasil na noite de sábado (início das 21h), finalmente se aprofundarão na Cidade do Futebol e no Velódromo. Sejamos honestos: essa pontuação foi vazia duas em cada três vezes nestas Olimpíadas até agora. Mas com a chegada da mesa final, o local pode ficar mais lotado. A classificação contra as brasileiras provavelmente lhes daria a Bola de Ouro para Alexia Putellas e Aitana Bonmatti da Espanha (mesmo que não subestimemos a Colômbia, nunca se sabe…), a equipe que parece mais relevante neste torneio feminino. O torneio busca o metal dourado que só foi enrolado no pescoço dos europeus duas vezes desde 1996, primeiro com a Noruega e depois com a Alemanha.
Ainda não chegamos a esta fase e precisamos primeiro tirar o Brasil, que ficou órfão de Marta, que foi excluída na última partida do grupo e que pode estar disputando sua última grande competição.
Padrão para 2023
Há quase um ano, durante a fase de grupos da última Copa do Mundo na Austrália, os Blues disputaram sua primeira partida recorde contra o Brasil (2-1). Desde o início das Olimpíadas, a seleção ainda não disputou partidas bem-sucedidas, após duas vitórias curtas sobre a Colômbia (3-2) e a Nova Zelândia (2-1) e um revés contra o Canadá (2-1). Mas enfrentando brasileiros que sabem de cor sua agressividade e coragem, os Blues têm a oportunidade de subir para o próximo nível.
Um feitiço para conjurar
Graças à atual artilheira olímpica, Marie Antoinette Katoto (5), eles podem evitar o destino das quartas de final em competições importantes. Porque nos últimos dez trimestres, a França se classificou apenas três das últimas quatro vezes, a última durante o Campeonato Euro 2022, na Inglaterra.