Uma estrela em ascensão no mundo do streaming de SVOD, a Disney + viu sua expansão ser prejudicada por um de seus principais concorrentes. No Brasil, a plataforma não pode mais usar o nome Star para qualificar o lado mais maduro de seu catálogo, na sequência de uma reclamação feita pela Starz.
Ao adquirir a Fox, a Disney colocou suas mãos em muitas produções maduras da tela pequena e grande. Para responder à sua política de conteúdo PG-13, que impede notavelmente a transmissão de uma série violenta ou vulgar em seus canais ou em seu catálogo Disney +, a empresa optou por lançar Star + em vários países ao redor do mundo. Se na França este novo destino assume a forma de uma categoria acessível diretamente no Disney +, a oferta também é comercializada isoladamente em algumas regiões do mundo. É o caso do Brasil, onde será possível assinar diversos canais e serviços de streaming antes chamados de Fox a partir de setembro próximo.
Mas agora, esse novo nome não passou realmente por um de seus concorrentes. Starz, uma subsidiária da Lionsgate, apresentou uma reclamação às autoridades brasileiras e ganhou o caso. Na sexta-feira passada, o juiz finalmente decidiu a favor do reclamante e, portanto, proibiu a Disney + de lançar seu serviço como tal. Entre os motivos mencionados, encontramos, em particular, a semelhança dos seus campos de atividade. “Star + oferecerá serviços de entretenimento idênticos aos já prestados pelo reclamante, em particular no que diz respeito ao serviço de streaming”. Ele acrescenta que adicionar sufixos como “Toque”, “mais”, “canal” Onde “Prêmio” não muda a situação.
Concorrência considerada injusta
Com esta reclamação, Starz expressa sua preocupação com a confusão que pode surgir entre os usuários. Opinião partilhada pelo juiz que explica que ele “Existe a possibilidade de o consumidor confundir ou vincular uma marca a outra, como se ela pertencesse à mesma empresa ou ao mesmo grupo econômico.”
Por enquanto, a Disney não deseja responder aos pedidos do Deadline. A empresa, no entanto, teria decidido recorrer. Por outro lado, se esses recursos não decidirem a favor da empresa com orelhas grandes, esta terá de decidir mudar de opinião e encontrar um novo nome para a sua oferta. Se não cumprir, terá que se livrar de multa ainda não apurada. Ainda de acordo com o Deadline, reclamações semelhantes já foram feitas pela Lionsgate na Argentina e no México. Para a França, a Disney está teoricamente fora de perigo, já que sua oferta Star está, como dissemos acima, diretamente incluída na assinatura Disney +. Se Starz também estiver disponível na França, a confusão será menor.