Sexta-feira, 4 de março de 2022 às 23h15
BRASÍLIA – O especialista brasileiro em relações internacionais, Altair de Sousa Maia, disse que a não participação do Marrocos na votação de uma resolução da ONU sobre o conflito na Ucrânia é uma posição “sábia e consciente”.
Comentando uma declaração ao MAP sobre a posição do Marrocos durante a votação na Assembleia Geral das Nações Unidas, o ex-professor da Universidade Católica de Brasília estimou que “é assim que a votação deve acontecer na ONU, onde cada país vota com consciência e sabedoria , de acordo com as disposições da lei.” internacional”.
“A posição extrema nem sempre é a certa ou a melhor. Nem é a posição necessariamente uma garantia do resultado”, continuou Altair de Sousa Maia, para quem “o melhor caminho é a sabedoria e a consciência”.
A partir deste ponto de vista, o perito adere à “posição firme do Reino, que tem reiterado em várias ocasiões, a favor da integridade territorial dos Estados e evitando o uso da força na resolução de litígios”.
Assim, o Sr. de Sousa Maya saúda a posição de Marrocos, “uma posição livre, soberana e independente, tomada com toda a sabedoria necessária neste momento de tensão”.
Em resposta a esta questão, o Ministério dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Africana e Expatriados Marroquinos afirmou que “Marrocos, que acompanha com preocupação o desenvolvimento da situação entre a Rússia e a Ucrânia, renova o seu apoio à integridade territorial e unidade nacional de todas as Nações Unidas Estados membros.”
O comunicado de imprensa emitido pelo ministério sublinhou a adesão do Reino ao “princípio do não uso da força para resolver disputas entre países e incentivar todas as iniciativas e medidas que levem a uma resolução pacífica de disputas”.