Bolsonaro questionou a validade do sistema de votação eletrônica do Brasil e fez alegações infundadas de fraude na corrida de 2018, provocando preocupações de que ele possa não aceitar os resultados das eleições de outubro.
Pesquisas de opinião recentes mostram que o presidente de extrema-direita está em grande parte superado pelo ex-presidente de esquerda Luiz Inácio Lula da Silva.
O vice-presidente da Comissão Europeia, Josep Borrell, que trata da política externa da UE, respondeu no mês passado agradecendo ao TSE pelo convite, dizendo que precisava consultar os 27 estados membros do bloco e o Parlamento Europeu, pessoa com conhecimento do assunto disse à Reuters.
Essa fonte e outra, que pediu anonimato para discutir as deliberações diplomáticas, disseram que a UE planeja enviar uma missão ao Brasil em maio para avaliar a viabilidade de ser observador oficial das eleições gerais do Brasil. Outubro.
A Embaixada da UE em Brasília se recusou a comentar. O gabinete de Bolsonaro não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
O TSE disse à Reuters que convidou outros grupos e instituições internacionais para estabelecer missões de observação eleitoral, incluindo a Organização dos Estados Americanos (OEA), o Carter Center, o parlamento sul-americano do bloco comercial Mercosul e a Fundação Internacional para Sistemas Eleitorais, com sede em Washington. (IFES). A autoridade eleitoral disse que os convites ainda estão sendo negociados.
“A OEA já foi convidada antes para observar as eleições de 2018 e 2020. Este ano estamos convidando outras instituições”, disse uma fonte do TSE, que pediu anonimato para falar livremente.