Quase atingiu as temperaturas máximas registradas para um mês de agosto: 33,1°C em 31 de agosto de 1952 e 1955. “No futuro, os invernos provavelmente serão cada vez mais quentes”, disse Fabio Luiz Teixeira, professor de ciências atmosféricas da Universidade. Universidade de São Paulo. Segundo os cientistas, estas altas temperaturas são o resultado das alterações climáticas e do recente reaparecimento do fenómeno El Niño.
Risco de incêndios
“Hoje temos temperaturas cinco graus acima da média em algumas regiões ou cidades do Brasil”, disse Cleber Souza, meteorologista do Inmet. Cleber Souza também alertou para altas temperaturas no estado de Mato Grosso (centro-oeste), próximas dos 41 graus, e no norte e nordeste do país, próximas dos 40 graus.
As autoridades do estado de São Paulo, que já registrou temperaturas acima da média e chuvas abaixo da média em julho, relataram alto risco de incêndios. A parte mais meridional da América do Sul registrou recorde de calor no inverno.
“Mais intenso e frequente”
As ondas de calor – como a que actualmente asfixia grande parte da Europa – estão a começar mais cedo, a durar mais tempo e a tornar-se mais intensas como resultado das alterações climáticas, alertou um especialista da ONU.