- Não é novidade que o banco central continua a cortar as taxas de juro directoras, que se situam agora em 11,25%.
Em decisão unânime, o Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central (BCB) anunciou a continuidade da flexibilização monetária, no mesmo ritmo anterior, com redução da taxa básica de juros em 50 pontos base (bps). .
- O défice primário aumentou em 2023 devido ao aumento das despesas.
Depois de atingir um excedente de +0,5% do PIB em 2022 (46,5 mil milhões de reais ou 8,6 mil milhões de euros), o resultado primário do país atingiu um défice de -2,1% em 2023. Esta deterioração é resultado de uma expansão dos gastos em termos reais em +12,5%, além de uma diminuição das receitas de -2,8%. Segundo cálculos do Tesouro Nacional, o aumento esperado das receitas permitiria inverter este rumo em 2024, sem conseguir reduzir completamente o défice.
- O orçamento de 2024 continua a aumentar os investimentos nas áreas sociais e de infraestruturas.
A dotação do Ministério da Lei Anual de Finanças (LOA 2024), emitida pelo presidente Lula em 22 de janeiro, confirma a reorientação das políticas públicas iniciada pelo executivo desde o início de 2023. Ao mesmo tempo, um plano plurianual 2024-2027 foi adoptado, centrando-se principalmente nos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável.
- Gráfico da semana: Distribuição do orçamento de 2024 por ministério.