Quando o Brasil bate, Genebra dança mais forte
Domingo, 23 de junho, o Komandobidon desceu de Sallanches para aquecer as ruas da cidade. Atmosfera festiva, entre percussão poderosa e pausas animadas.
“Vinte minutos, não mais, senão morremos.” Domingo, 23 de junho, 14h No coração dos Baluartes, uma formação inesperada bloqueia o trânsito no passeio. Vindo de Sallanches, na Alta Sabóia, o Komandobidon lança um fluxo ininterrupto de percussão brasileira sobre a multidão reunida. São os ritmos de Salvador, os tambores carnavalescos, o repertório da batucada, o estilo samba-reggae específico da capital baiana.
Três dedos levantados, dois, um… Atenção! Sébastien Laplaige na batuta apita. Batida final da bateria. O longo “timbao” estala sob as mãos dos músicos. Explosão definitiva no bumbo “surdo”. Bailarinos e percussionistas do comando alpino cumprimentam o público, que também deve parar de dançar. Ao final de cerca de vinte minutos de rara intensidade, a orquestra está exausta. Primeira pausa merecida antes de uma longa tarde de surras. Primeira cerveja para esta turma musculosa, cerca de vinte membrostantos homens quanto mulheres.
A camarilha de Sallanches, que reúne casas de toda a região, foi fundada em 2012. Seu nome de guerrilha vem de suas primeiras saídas, quando o Komandobidon acompanhava manifestações políticas batendo em latas de reciclagem. O tempo acalmou a turma de malucos?
A partir de agora, os instrumentos brasileiros se consolidaram. E a banda participa tanto de festas carnavalescas, vagando entre os carros alegóricos, quanto das festas mais estáticas de um evento como a Fête de la Musique. É uma grande alegria porque, no momento, o tempo está bom.
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