O continente sul-americano será o anfitrião da competição pela primeira vez. O prêmio foi anunciado nesta sexta-feira durante o 74º Congresso da FIFA.
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Um novo continente visitado. O Brasil será sede da primeira Copa do Mundo Feminina da América do Sul, em 2027. O anúncio da premiação ocorreu nesta sexta-feira, 17 de maio, durante o 74º Congresso da FIFA, organizado em Bangkok (Tailândia). A pasta brasileira venceu a candidatura conjunta de Alemanha, Bélgica e Holanda, por 119 votos contra 78 das federações membros.
“Estou extremamente emocionado, sabíamos que seria muito difícil. É uma vitória para o futebol latino-americano e para o futebol feminino na América Latina”, disse. reagiu o presidente da Federação Brasileira, Ednaldo Rodrigues. Para a sua décima edição, a competição prepara-se para explorar um novo continente, na esteira da colheita de 2023, na Austrália e na Nova Zelândia, que bateu recordes comerciais e de audiênciaem um formato de 32 equipes usado pela primeira vez.
A pasta auriverde se destacou pela qualidade de seus estádios. Dez alto-falantes que já foram utilizados durante a Copa do Mundo Masculina de 2014 serão utilizados novamente. O lendário Maracanã, no Rio de Janeiro, será sede da partida de abertura e da final. No entanto, alguns necessitarão de obras, como a Amazónia em Manaus, um “elefante branco” que está praticamente sem utilização há uma década.
O relatório da Fifa também destacou as repercussões “prodigioso” para o futebol feminino o que a realização da competição na América do Sul poderia ter, onde persistem fortes desigualdades salariais e de infraestrutura em detrimento das mulheres. Ao contrário de sua contraparte masculina cinco vezes titulada, a seleção feminina do Brasil nunca venceu a Copa do Mundo. A Seleção foi eliminada em 2023 na fase de grupos, período em que perdeu para a França (2-1).