O português João Salaviza e a brasileira Renée Nader Messora formam um tandem de cineastas que estourou em Cannes em 2018 com A Canção da Floresta, um filme raro para testemunhar a realidade indígena do Brasil. Aqui estão eles de volta Crowrã – Flor do Buriti, tipo de repita mais elaborado, e que também ganhou prêmio na seção Un Certain Regard. E é um filme que vale mesmo a pena fazer um desvio, nomeadamente para compreender que a nossa visão do mundo ocidental, racionalista e capitalista não é a única, que existem outras não mais burras e até claramente mais sábias. tendo em vista o futuro do nosso planeta.
Povo indígena do Cerrado, da savana brasileira, os Krahô veem seu território reservado (no estado do Tocantins, no Nordeste do Brasil) constantemente ameaçado por criadores, madeireiros e outros caçadores furtivos ávidos por transformar seus recursos em dinheiro. Para nos apresentar a sua realidade, o filme opta por uma abordagem impressionista em vez de um fio narrativo contínuo. Num momento fala-se de um nascimento mais ou menos iminente, noutro de uma vaca perdida na floresta e “caçada” pelas crianças, depois de um intruso indesejado numa moto, etc. surge uma comunidade de aldeia e também os personagens da pequena Jotàt, sua mãe Patpro e seu tio xamã, Hyjnõ.
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