Um responsável da campanha eleitoral da vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, disse na terça-feira, sob condição de anonimato, que a equipa de campanha da vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, foi submetida em julho passado a uma “operação de influência por uma entidade estrangeira”.
Este responsável afirmou: “Temos fortes medidas de cibersegurança em vigor e não observámos quaisquer violações nos nossos sistemas” após este ataque, que foi relatado pelo FBI, a polícia federal dos EUA, sem fornecer mais detalhes, por exemplo sobre o país de onde originou-se. A tentativa de hacking apareceu.
Há três dias, a equipe de campanha do ex-presidente republicano Donald Trump, concorrente de Kamala Harris na corrida à Casa Branca, anunciou que havia sido hackeada. Ela acusou “fontes estrangeiras” de vazar comunicações internas e um arquivo sobre J.D. Vance, o candidato bilionário à vice-presidência.
O porta-voz da campanha de Trump, Stephen Cheung, citou especificamente um relatório de incidente divulgado pela Microsoft no final da semana passada, indicando que hackers iranianos “enviaram um e-mail de phishing em junho para um alto funcionário da campanha presidencial”.
Em 2016, os e-mails do Comitê Nacional Democrata também foram hackeados. O ataque atribuído à Rússia revelou disputas internas em relação a Hillary Clinton, a candidata escolhida pelo partido na altura para enfrentar Donald Trump.
O republicano, que venceu as eleições presidenciais desse ano, foi posteriormente criticado por encorajar a publicação desta informação, nomeadamente pelo WikiLeaks.