A França tem Didi Labelo, o Brasil tem Zizi Fo…e muitos mais. No Brasil, eleições gerais estão marcadas para domingo Veremos Um grande número de candidatos É um candidato excêntrico a concorrer a uma cadeira no Parlamento, que tem sido muito criticado por repetidos casos de corrupção.
Há quatro anos, a famosa palhaça Tererica fez campanha para deputado federal em São Paulo sob o lema “Não poderia ser pior”. Foi o melhor representante eleito do país com 1,3 milhão de votos. Por ser analfabeto, teve que aprender a escrever seu nome para assumir seu cargo. Durante quatro anos, ele nunca falou em plenário. Nenhum de seus projetos foi aprovado. Mas ele tem sido um dos legisladores que mais trabalham na Câmara e tudo indica que será reeleito no domingo.
Festas de bonecos palhaços?
Este ano, ele poderá se juntar a “A Mulher do Iogurte”, “O Homem da Motocicleta”, “007 Brasileiro” e sua turma bastante boa. homem Morcego, Michael Jackson, Sr. Bean ou Papai Noel. Os brasileiros também poderão votar em cinco “Obama” ou “Bin Laden”. Um deles, de barba grisalha e vestindo roupas laranjas à moda de Guantánamo, concorre a uma vaga de deputado federal em São Paulo. “Quero lançar bombas em Brasília para desestabilizar o sistema político”, disse ele à AFP, acrescentando imediatamente, de forma tranquilizadora, que “não mata nem rouba”.
“Osama bin Laden”, candidato às eleições gerais no Brasil. -www.eleicoesbrasil.org
Neste país, onde 80% dos eleitores não confiam nos seus representantes, a propagação destas estranhas nomeações não é fácil. Primeiro, porque é um sinal de que a população está farta da corrupção desenfreada e dos subornos lucrativos aos parlamentares. Mas também porque tem um impacto real na estratégia partidária tradicional. Devido ao sistema de votação proporcional, o partido que vence as eleições legislativas só pode governar através de alianças muitas vezes pouco naturais, em troca de cargos, ou mesmo através da compra de votos. Portanto, os partidos clássicos às vezes exploram candidatos com nomes estranhos. Por exemplo, os votos em Terereka para o seu Partido Republicano (Direita) foram usados para conseguir mais três deputados no Parlamento.