“Obrigado, foi muito bom. Viajamos sem apanhar o avião”, lança esta senhora ao pagar a conta no restaurante brasileiro Fazenda do Brasil.
“Estamos felizes por estar em Limoges, temos frequentadores que voltam todos os anos para vos ver”, confirma o gestor brasileiro, que completa na feira uma oferta de restauração bastante heterogénea.
Não muito longe dali, Pierre está conduzindo clientes para suas mesas com tema canadense.
Bem-vindo ao La Cabane à Mario, um restaurante de Quebec que se mudou para a França por alguns meses para participar de feiras.
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“Oferecemos pratos canadenses feitos com xarope de bordo e um prato típico de Quebec: poutine. São batatas fritas com cheddar, molho cremoso, e acrescentamos carne moída de bisão. Estamos conhecendo pessoas de Limoges pela primeira vez, é bom”, comemora Pierre, que também vende seus produtos de Quebec e do Canadá na feira.
“A entrada é gratuita, é uma boa ideia. Passa a chamar-se Feira de Limoges, da qual esperamos ainda mais gente”, espera Pierrot, proprietário do restaurante Le Celtic.
A montagem na feira exige muito trabalho para os donos de restaurantes. Financeira, mas também em termos de logística.
“Você precisa de uma ótima organização e não esquecer de nada no restaurante. Oferecemos carne da raça Parthenaise, gêmea da limusine, e estamos trabalhando novamente para manter o serviço”, explica José Padilha do Bœuf Parthenaisien (86).
“Levamos o Grilladin para a feira”, confirma Romain Mittaud, que fechou seu estabelecimento na Avenue du Général-De-Gaulle para a ocasião. “Começa bem, trabalhamos bem. Transportamos o restaurante para a feira, informamos todos os nossos clientes e estamos felizes porque eles vieram. »
Por outro lado, nenhuma vila de food-truck este ano porque os profissionais de catering de caminhões estão se concentrando na próxima Friche des Ponts em Limoges.
pad thai É o prato típico da Tailândia e mais precisamente de Bangkok onde pode ser degustado em cada esquina. Para a Feira de Limoges e no âmbito da exposição dedicada ao Reino do Sião, Madame Poui, ela própria natural da capital tailandesa, está na cozinha para o deleite dos visitantes. Então, o que é essa especialidade tão saborosa? “É preparado com macarrão de arroz salteado, frito na cebolinha, tamarindo, tofu e ovos mexidos…” Ela acrescenta um molho, frango halal para a ocasião e finaliza com broto de feijão fresco, alho-poró picado, amendoim triturado e capim-limão. “Hoje, adaptamos esse prato tradicional, acrescentando frango, porco ou camarão”, explica. Mas, originalmente, é essencialmente vegetal ou com camarões bebés cujo sabor é demasiado forte para os ocidentais. O segredo é o equilíbrio certo do molho com uma base doce, mas também salgada e ácida.
Frank Jacquet
franck.jacquet@centrefrance.com
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