Seguida por mais de 1,2 milhão de internautas, a conta da primeira-dama foi bloqueada a pedido da Polícia Federal, que abriu investigação.
“Obrigado por todas as manifestações de solidariedade ao meu parceiro @JanjaLula, que sofreu ataques machistas nesta rede social”, comentou o presidente de esquerda, Luiz Inácio Lula da Silva, nesta terça-feira, no X.
“As mulheres são as principais vítimas dos crimes virtuais e não podemos tolerar episódios deste tipo”, acrescentou.
“Os ataques odiosos e desrespeitosos que sofro diariamente atingiram um novo nível”, reagiu “Janja” no Instagram. “Minha conta no X foi hackeada e, por intermináveis minutos, foram publicadas mensagens misóginas e violentas contra mim.”
A conta dela em
Muito presente nas aparições públicas do Chefe de Estado, “Janja”, de 57 anos, apelou ao combate ao discurso de ódio e à misoginia nas redes sociais.
“Mulheres em todo o Brasil são vítimas de ataques machistas nas redes”, o que pode “levar a ataques físicos ou feminicídios”, alertou.
Um grande número de figuras políticas enviaram-lhe mensagens de solidariedade, nomeadamente mulheres ministras, como a dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, ou a da Igualdade Racial, Anielle Franco.