Vários jogadores de futebol brasileiros denunciaram um suposto golpe de criptomoeda que os levou a perder enormes somas de dinheiro, caso que ganhou as manchetes dos jornais esportivos locais nos últimos dias.
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“Já vi muita gente estúpida sendo aproveitada por golpistas, mas me ver em uma situação como essa é terrível”, diz Gustavo Scarpa, meio-campista do Nottingham Forest, em mensagem de voz do Whatsapp. Domingo na TV Globo.
Scarpa e o lateral Mikey, seu ex-companheiro de time no Palmeiras, de São Paulo, apresentaram queixas separadas em novembro, pouco depois de terem conquistado juntos o título da Liga Brasileira.
Eles acusam a Xland de fraude, pois lhe confiaram uma parcela significativa de seu patrimônio, aliciados pela promessa da capacidade de gerar juros de até 5% ao mês.
Scarpa, de 29 anos, eleito o melhor jogador do campeonato brasileiro na época passada, diz ter investido 6,3 milhões de reais (cerca de 1,1 milhões de euros) e Mikey 4 milhões (cerca de 700 mil euros).
“Há fortes indícios de fraude”, disse Vinicius Salva, investigador responsável pelo caso, à TV Globo.
Os dois jogadores afirmam que fizeram esses investimentos por recomendação do ex-companheiro de Palmeiras, o atacante Willian Bigodi, que atualmente joga no Fluminense, clube carioca.
No entanto, parece que a Xland estará ligada a uma empresa de gestão de fortunas, criada especificamente por Willian Bigod.
O atacante de 36 anos nega qualquer irregularidade e também se diz “vítima” de Xland.
“Não sou uma fraude, e não tirei dinheiro de ninguém. Sou uma vítima, porque ainda não vi a cor dos meus investimentos”, declarou no Instagram, alegando ter perdido 17,5 milhões de riais (cerca de 3,1 milhões de euros). ) dentro do estojo.
A Xland, com sede em Brasília, declarou falência em novembro, atribuindo suas perdas à FTX, uma das maiores plataformas do setor de criptomoedas.