Yann Couto (22 anos) atrairá menos interesse no Brasil do que no Girona. O lateral direito da Seleção não usará a habitual tintura rosa que usou ao longo da temporada no clube espanhol, onde esteve emprestado. Cidade de Manchester. O jogador explica que foi orientado a não pintar os cabelos durante a seleção. Ele obedeceu e entrou para o pool da Copa América com seu novo corte de cabelo e cor natural.
“Eles disseram que o rosa estava um pouco instável.”
“Foi basicamente um pedido”, explicou ele em entrevista à mídia brasileira. UOL Desportivo. “Disseram que o rosa ficou meio vacilante assim. Acho que não, mas vou respeitar, né? Me perguntaram: ‘Eu faço’.
Autor de uma temporada completa no Girona, que surpreendentemente terminou em terceiro lugar na La Liga, o zagueiro indicado pelo Manchester City em 2020 (sem ter jogado lá) foi convocado pela primeira vez em outubro passado. Depois jogou sua primeira seleção contra a Venezuela (1-1) na cor rosa. Ele voltou a ser titular na derrota para o Uruguai (2 a 0), poucos dias depois. Ele não foi selecionado em novembro, mas apareceu em março com um corte de cabelo mais clássico, que mudou duas semanas antes do encontro.
Esse continua sendo o caso neste verão, antes da Copa América. “Brinquei com cabelo rosa durante toda a temporada”, disse ele em 4 de junho. “Na verdade, foi minha escolha, deu certo e foi ótimo.”
“Mas era mais importante para Girona, onde muitas pessoas pintavam os cabelos, e era uma tendência aqui.”
“Com a Seleção acabou o ciclo de ajuda à seleção. Sou um Yan de cabelo preto. Nada mudou, é sempre igual. Vou tentar participar da Copa América para ajudar a seleção.”
Confederação Brasileira nega uso de veto
A Federação Brasileira negou usar seu poder de veto contra a coloração de cabelos de jogadores da Seleção. A CBF reconheceu que houve conversas sobre responsabilidade pela imagem dos jogadores da seleção em temas como escalação, alimentação e posição corporal nos intervalos, mas não confirmou conversas sobre cor do cabelo sem a presença de jogadores.