Brasil pede que mulheres adiem gravidez

Brasil pede que mulheres adiem gravidez

A variante brasileira do Covid-19, mais conhecida como P1, está causando estragos no Brasil. De acordo com as autoridades de saúde, as mulheres grávidas são as mais vulneráveis ​​a este vírus. Os números publicados recentemente pelas autoridades sanitárias tendem a confirmar isso. Segundo fontes, 80 gestantes morreram no Brasil desde o início do ano.

Diante dessa situação, o governo brasileiro teve que tomar medidas. Assim, aprendemos graças a site Reuters que o Ministério da Saúde do Brasil pediu às mulheres que adiassem seus planos de gravidez até que as coisas voltassem ao normal.

“Se possível, adie sua gravidez para um momento melhor”, disse o ministro da Saúde, Raphael Parente.

Imagem por Terri Cnudde de Pixabay

A decisão é uma reminiscência da tomada pelo governo brasileiro em 2016 durante a epidemia de Zika.

Viva uma gravidez em melhores condições

Raphael Parente disse que a situação atual não permite que as grávidas vivam a gravidez com tranquilidade.

Segundo ele, o estresse gerado pela pandemia pode enfraquecer o sistema imunológico. Por outro lado, ele indicou que eles eram mais propensos a pegar a variante devido à sua condição e passá-la para aqueles ao seu redor.

“Como no caso do Zika em 2016, seria bom adiar um pouco os planos de gravidez até um momento mais oportuno, para que você possa ter uma gravidez melhor. A gente sabe que na época do Zika a gente viu uma diminuição da gordura no Brasil e aí aumentou. “

Um perigo para mulheres grávidas

Raphael Parente insistiu no perigo a que as grávidas estavam expostas nesse período. De acordo com ele, “A nova variante atua de forma mais agressiva em mulheres grávidas. “ Anteriormente, os casos de Covid-19 eram listados por volta do último trimestre da gravidez ou no nascimento.

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No entanto, recentemente, casos graves têm sido observados no segundo ou mesmo no primeiro trimestre da gravidez. O governo brasileiro, no entanto, permanece realista e entende que será difícil impor essa nova recomendação.

“Obviamente não se pode dizer isso a quem tem mais de 42 ou 43 anos, mas no caso de uma mulher jovem, que pode escolher mais facilmente a altura da gravidez, é preferível até que a situação volte ao normal. “

Atualmente, o Brasil é considerado o epicentro da pandemia.




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