Brasil: plano de vacinação do governo criticado

Brasil: plano de vacinação do governo criticado

Segundo país mais afetado atrás dos Estados Unidos, o país sul-americano havia divulgado seu plano de vacinação na véspera, que incluía graves omissões, como data de início das operações ou detalhes dos meios implementados para ” atingir a meta de vacinação de 70% da população.

A crítica não deixou de se levantar na oposição política e na imprensa, no jornal Estadão mesmo falando deincompetência mortal.

A estupidez assassina do presidente Bolsonaro em lidar com a pandemia vai além de todos os limites, por sua vez estimou o grande diário Folha Paulistano.

O presidente de extrema direita, que contraiu o novo coronavírus, garantiu que não pretende ser vacinado.

O Supremo Tribunal Federal ordenou que o governo apresente um plano e imunize os 14 milhões de brasileiros em maior risco, incluindo trabalhadores da saúde, idosos, professores e populações indígenas, ou 24% da população. População brasileira em quatro fases.

O plano prevê também ir até a vacinação de um nível ótimo de 70% da população, sem especificar como fazê-lo, ausência de detalhes criticados pela comunidade científica.

O Supremo Tribunal Federal pediu ao governo que especificasse a data de início da vacinação em 48 horas, o que o ministro da Saúde, Elcio Franco se negou a fazer, por acreditar que seria agir irresponsavelmente.

O ministro da Saúde leva o povo brasileiro e o STF por palhaços, lançou no Twitter a microbióloga Natalia Pasternak, regularmente crítica da gestão da pandemia por parte das autoridades.

Segundo Pasternak, as 70 milhões de doses da vacina Pfizer-BioNTech previstas no plano ainda estão em negociação e nenhum equipamento de resfriamento, necessário para guardar a vacina, foi adquirido.

O governo também enfrenta a concorrência de autoridades locais, como o governador do Estado de São Paulo, João Doria, visto como um potencial candidato à presidência, que garantiu 46 milhões de doses da vacina CoronaVac, do laboratório chinês. Sinovac, com o qual Jair Bolsonaro não quer negociar.

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