- O governo continua a procurar aumentar as receitas na tentativa de equilibrar as contas públicas.
O executivo apresentou três novas medidas para reduzir as lacunas fiscais, incluindo a redução gradual das isenções de contribuições para a segurança social. A aprovação pelo Congresso, em Dezembro, de medidas anunciadas em Agosto passado, que permitiriam libertar 50 mil milhões de reais (0,4% do PIB), não parece suficiente para atingir a meta de um défice primário zero no ano 2024.
- O orçamento de 2024 foi aprovado pelo Congresso.
O orçamento federal, apresentado num orçamento equilibrado, baseia-se em pressupostos optimistas sobre as receitas de receitas. As despesas aumentarão em termos reais 1,7%, permitindo nomeadamente aumentar o salário mínimo em +7% para R$ 1.412 (€260). Sem uma maioria clara no Congresso, o governo foi forçado a reduzir certos aumentos de despesas e a aumentar os fundos parlamentares.
- O Ministério das Finanças está a desenvolver um mecanismo de cobertura com o Banco Islâmico de Desenvolvimento para atrair investimentos estrangeiros sustentáveis.
O objectivo é persuadir os investidores estrangeiros a comprometerem-se com projectos de longo prazo ligados à transformação ambiental. Para isso, serão propostos três mecanismos para reduzir o impacto das flutuações cambiais. Estes produtos financeiros estão programados para serem lançados em 2024 e cobrirão inicialmente investimentos no valor de 3,4 mil milhões de dólares.
- Gráficos da semana: índice de ações, risco país e taxa de câmbio.