O ministro do Meio Ambiente do Brasil, Joaquim Pereira Leite, disse no final de agosto que o governo contrataria 700 elementos operacionais adicionais para combater a destruição da floresta amazônica, incluindo incêndios florestais.
Joaquim Pereira Leyte disse que o governo também cumpriu a promessa do presidente de direita Jair Bolsonaro de dobrar os orçamentos para fiscalização ambiental e combate a incêndios. Jair Bolsonaro fez essa promessa na Cúpula do Dia da Terra do presidente dos EUA, Joe Biden, em abril.
Essas medidas são os primeiros sinais de uma mudança tangível na política de Jair Bolsonaro para aumentar a proteção ambiental, enquanto o Brasil enfrenta críticas internacionais pela destruição maciça da floresta amazônica sob sua administração.
Jair Bolsonaro pediu o desenvolvimento da região e tomou medidas para enfraquecer as agências ambientais desde que assumiu o cargo em 2019. As agências não tiveram nenhuma nomeação importante desde que Jair Bolsonaro assumiu o cargo em 2019, enquanto os orçamentos diminuíram.
Os números dobraram este ano
Joaquim Pereira Lite disse em uma coletiva de imprensa que o financiamento para a aplicação mais do que dobrou para 498 milhões de riais (81,07 milhões de euros) de 228 milhões de riais anteriormente.
Mas a mudança veio tarde demais para fazer diferença na devastação deste ano, já que o desmatamento foi maior em julho, levando ao auge da temporada de incêndios em agosto e setembro.
Joachim Pereira Leite disse que o Ministério da Economia já aprovou as nomeações do Ibama e do Serviço de Parques do ICMBio.
O ministro disse que o desmatamento em agosto provavelmente caiu 30% em relação ao ano anterior. A agência de pesquisas espaciais Inpe ainda não divulgou números preliminares oficiais para este mês.