CBF foi demolida após prorrogação de Ancelotti no Real Madrid

CBF foi demolida após prorrogação de Ancelotti no Real Madrid

A prorrogação de Carlo Ancelotti no Real Madrid destrói o sonho da Confederação Brasileira de Futebol, que há vários meses tenta convencê-lo a assumir a liderança da Seleção.

É um desdém pelo Brasil. Carlo Ancelotti, cobiçado pela Confederação Brasileira de Futebol há quase um ano para assumir o comando da seleção nacional, finalmente estendeu seu contrato com o Real Madrid. O técnico italiano está agora vinculado ao clube espanhol até junho de 2026. O que, salvo uma improvável dupla internacionalização, põe fim à possibilidade de ingressar na Seleção.

“E agora?” pergunta a mídia Globoque não pôde deixar de notar que a vontade da Federação Brasileira, que manifestou publicamente seu interesse por Carlo Ancelotti, não deu em nada.

“A CBF esperou um ano, mas esse tempo já está perdido”, diz comentarista da TNT Sports Brasil. “A Confederação Brasileira de Futebol é uma vergonha internacional”, critica outro jornalista brasileiro. “A Federação Brasileira merece cobrar fracassos. (…) Os assédios se sucedem”, denunciou um terceiro. “O presidente da Confederação Brasileira pode vir explicar”, podemos ler também nas redes sociais, onde os torcedores também atacam a federação e, mais precisamente, Ednalo Rodriguez.

Já um ano de trabalho temporário

O fiasco na ausência de Carlo Ancelotti é atribuído a Ednaldo Rodríguez, destituído por decisão judicial da presidência da federação no dia 7 de dezembro devido a irregularidades durante sua eleição em 2022. Durante vários meses, o dirigente tentou obstinadamente trazer o presidente. “Senhor”. Até ao ponto de no verão passado ter provocado publicamente um acordo tácito para que a assinatura entrasse em vigor em 2024, no final do contrato anterior de Carlo Ancelotti, que expirou no final da temporada.

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Como a federação queria Carlo Ancelotti, o cargo de técnico brasileiro foi oficialmente preenchido temporariamente. Após a saída de Tite após exclusão das oitavas de final da Copa do Mundo do Catar, Ramon Menezes ficou no comando da seleção por três partidas (uma vitória e duas derrotas). Fernando Diniz – técnico remanescente do Fluminense – o sucedeu em julho, mas ainda detém o título de técnico interino com contrato de um ano.

Será que Fernando Diniz, vencedor da Copa Libertadores pelo Fluminense, finalmente se dedicará em tempo integral e por longo prazo ao Brasil? A federação terá que tomar uma decisão rápida: a Copa América começa no dia 20 de junho e as eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2026 estão a todo vapor. A Seleção não está em uma posição muito boa: está apenas na 6ª colocação entre 10, com 7 pontos em 6 partidas.

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