Como a China manipula os ocidentais?

Como a China manipula os ocidentais?

Competição entre China E a Estado unidoExacerbados por questões de superioridade global, são particularmente evidentes no domínio da defesa e segurança. Esta competição geopolítica, à medida que cada superpotência procura afirmar a sua influência, leva a tentativas de espionagem e à aquisição de tecnologias avançadas. Os Estados Unidos, muitas vezes em aliança com outros países ocidentais, pretendem contrariar as ambições chinesas que se estendem para além da esfera militar e afectam também os aspectos económicos e tecnológicos globais.

Recentemente, um comunicado de imprensa conjunto dos países anglo-saxónicos destacou uma prática preocupante: a caça furtiva de antigos militares pela China. Esta estratégia estende-se aos paísesOTANCom o objetivo de apreender não só o seu conhecimento, mas também importantes segredos militares. Esta manobra poderia proporcionar uma vantagem estratégica significativa a Pequim em caso de conflitos futuros.

O fenómeno não é novo. Durante muitos anos, antigos militares ocidentais foram atraídos para cargos lucrativos em empresas privadas. Estes empregos, muitas vezes com salários exorbitantes, são oferecidos por entidades que operam em diversas jurisdições, da Somália ao Laos. No entanto, estas empresas escondem muitas vezes uma ligação mais profunda com a China, que procura aproveitar esta experiência estrangeira para melhorar as suas capacidades militares.

As posições apresentadas não são triviais. Relacionam-se principalmente com funções de conselheiro ou formador, nas quais o pessoal militar ocidental, especialmente os britânicos, franceses e alemães, transfere os seus conhecimentos directamente para os pilotos e técnicos do ELP. Estas interações, que muitas vezes começam de forma inocente, evoluem rapidamente para sessões onde segredos técnicos e táticos são revelados.

A preocupação do Estado-Maior Ocidental aumentou, especialmente com a extensão destas práticas reveladas em 2022. Os exércitos dos estados membros do grupo de inteligência Five Eyes, que inclui Estado unidoA Grã-Bretanha, a Austrália e a Nova Zelândia expressaram oficialmente preocupações sobre o que consideram ser uma “caça furtiva” pelos seus conhecimentos.

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Além de salários atrativos, estas ofertas incluem também a possibilidade de estes pilotos, muitas vezes em fim de carreira, pilotarem aeronaves militares chinesas, descritas como “exóticas”. Parece que esta oportunidade única, juntamente com a aventura que representa, é suficiente para convencer muitos militares reformados a empreender esta aventura, apesar das potenciais consequências para a segurança nacional dos seus países de origem.

Estas práticas revelam uma estratégia enraizada por parte da China para obter uma vantagem num contexto internacional cada vez mais tenso, especialmente na região Indo-Pacífico, onde a presença militar da China é descrita como particularmente agressiva. A escala desta estratégia realça a necessidade de os ocidentais repensarem a sua abordagem à segurança da informação e ao pessoal militar na era da globalização.

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