Aqui conhecemos o arremesso de chinelos, a Charentaise, o cuspir das sementes de melancia ou a 'tigela de cesta bretã'. » Do outro lado do Atlântico, a disciplina exótica também começa a se popularizar no Brasil. Chamado de “Manpole”, envolve jogar pedaços de manga uns nos outros ao mesmo tempo, sendo que o jogador deve pegar a fruta lançada pelo adversário antes que ela caia no chão.
“No começo era uma brincadeira simples entre nós. Meu irmão Rogério me jogava uma manga e eu devolvia para ele. Mas depois de um tempo eu disse para mim mesmo que seria mais divertido se ele jogasse tudo. manga ao mesmo tempo.”
Ao ver os dois adolescentes a saborearem as suas frutas, os que os rodeavam rapidamente se envolveram no jogo, incentivando Rui Hildebrando a ditar as regras. E comemorar o nascimento oficial deste esporte com o lançamento da Federação Brasileira de “Manbol” em 2004. » Esta disciplina é praticada por cerca de 2.000 adeptos, com federações nos estados do Rio de Janeiro, Pará e Ceará e no Distrito Federal de Brasília. Esta disciplina é disputada com bolas ovais em vez de mangas. Assim como no voleibol, um ponto é marcado se a bola passar por cima da rede e cair do outro lado, ou se o adversário a mandar para fora de campo. Para vencer uma partida, você deve vencer dois sets de doze pontos.
Em breve disciplina olímpica?
Na famosa praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, não é incomum ver jogos de arremesso de manga selvagem. “É um esporte muito dinâmico e o fato de ter duas bolas torna muito divertido. É cansativo, mas com um pouco de prática você pode se divertir muito”, diz Adriana Matias, educadora física de 46 anos. professora que pratica manipulações desde 2007.
Embora o lançamento de manga permaneça relativamente subterrâneo no Brasil, um país enorme com uma população de mais de 200 milhões de pessoas, o lançamento de manga ainda foi oficialmente reconhecido como esporte pelo conselho municipal de Belém em 2016. Em junho No passado, as autoridades locais introduziram o esporte ao público. Presidente Lula durante visita oficial a esta cidade, que sediará a trigésima sessão da Conferência das Partes em 2025.
“É um esporte abrangente, que pode ser praticado por pessoas de todas as idades e classes sociais. Trabalha diversos aspectos físicos, incluindo reflexos e agilidade. Katia Lisa, presidente da Federação Manbol do Rio, que sonha em ver seu esporte se tornar esporte olímpico, confirma que “Manpol tem tudo para crescer”.