Em maio de 2012, um brasileiro de cabelos compridos no auge de seu jogo com o Chelsea, ao lado de Didier Drogba e Frank Lampard ou Peter Čech, conquistou a prestigiosa Liga dos Campeões. Nove anos depois, David Luiz teve a oportunidade de agregar ao seu recorde de singulares mais impressionante (um C1, dois C3, bicampeão da França e um campeão da Inglaterra e Portugal) uma nova linha em letras de ouro.
Na final da Copa Libertadores com o Flamengo, o ex-zagueiro do Paris Saint-Germain, de 34 anos, jogará na noite deste sábado no lendário estádio Centenário, em Montevidéu (Uruguai), na primeira grande final sul-americana de sua carreira. Ele começou há 16 anos no ES Vitória, equipe do leste do país e depois da terceira divisão brasileira.
Desde então, o internacional, que jogou 57 internacionalizações pela Seleção, alcançou uma distância de 1,89 metros em algumas das famosas defesas europeias do velho continente, do Benfica ao Arsenal, passando pelo Chelsea e pelo Paris Saint-Germain. Deixando-o em setembro passado pelos Gunners, cujo salário se tornou tão importante para ele, David Luiz aproveitou para voltar para o Brasil, onde continua servindo com orgulho.
O coração da defesa voltou a “voar” poucos dias antes do início da formação comandada pelo local Renato Gaúcho nas últimas quatro rodadas da competição, onde livrou os equatorianos do Barcelona equatoriano (2-0, 0-2). Musculadamente afetado durante a segunda mão da semifinal, ele esteve afastado do organizador sul-americano por algumas semanas, mas estará firmemente enraizado no centro ao lado de Rodrigo Cayo para enfrentar o atual campeão. Desde o início do mês, ele fez cinco participações no Campeonato Brasileiro, incluindo quatro na largada.
Junte-se a Neymar na lista de prêmios
“A expectativa aqui é muito grande. Tenho orgulho de ter chegado a um momento tão especial na temporada e no clube. São poucos os jogadores que terão essa oportunidade na vida e na carreira. (…) Para mim , é muito especial ”, destacou o Stats Performance David Luiz, com contrato até setembro de 2022 com o Rio de Janeiro.
Se não tem mais as pernas de 20 anos, o jogador mais famoso do futebol mundial tem a oportunidade na final contra o Palmeiras de sentar-se à mesa de um pequeno grupo: a dos jogadores que conquistaram o campeonato. Dos campeões da Europa e equivalente na América do Sul. De Neymar (2011) a Carlos Tevez (2003) via Dida (1997) ou Ronaldinho (2013), apenas 11 alcançaram esse feito em dois continentes.