A América Latina ultrapassou o limite de 25 milhões de casos notificados de COVID-19 na sexta-feira, quando enfrenta um aumento alarmante no número de infecções que levou muitos países a aumentar as restrições.
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A América Latina e o Caribe registraram 25.001.533 casos de poluição na sexta-feira, de acordo com uma contagem oficial da AFP. O número de mortos agora é de 788.721 para 600 milhões de pessoas.
A América do Sul, em particular, está enfrentando uma segunda onda extremamente feroz, tendo o Brasil como epicentro. A pandemia está aparecendo fora de controle no gigante de 212 milhões de pessoas, que registrou mais de 66.000 mortes em março, o dobro de julho de 2020, o pior mês até agora.
Foi assim que a cidade do Rio de Janeiro anunciou na sexta-feira a prorrogação de algumas restrições do COVID-19. As escolas só serão retomadas face a face na terça-feira. Apenas lojas não essenciais, bares, restaurantes, cinemas e museus reabrirão em uma semana com horário reduzido. E as praias não antes de 19 de abril.
Em vários países da América Latina, foi confirmada a circulação do vírus do tipo brasileiro SARS-CoV-2, conhecido como P1. “Notamos que a variante P1 parece ser mais transmissível”, disse Sylvain Aldejiri, da Organização Pan-Americana da Saúde, esta semana.
Os registros de feridos, como no Peru (12.916 novas infecções quinta-feira), ou óbitos, como no Uruguai (35), que acaba de cruzar a barreira simbólica de mil mortes para 3,4 milhões de habitantes, são assustadores.
No Equador, cerca de 12 milhões de pessoas, ou quase 70% da população, estão sujeitas a novas restrições de movimento noturno. Mas, por enquanto, o segundo turno da eleição presidencial de 11 de abril ainda dura.
O Chile, onde quase 90% da população está novamente em quarentena por cerca de uma semana, anunciou na quinta-feira que suas fronteiras serão fechadas durante todo o mês de abril. A Bolívia fechou as portas há pelo menos uma semana com seu vizinho brasileiro, e o Peru se remodelou para o longo feriado de Páscoa.
A esperança agora está na vacinação: Chile e Uruguai, onde 30% e 20% da população respectivamente receberam pelo menos uma dose, chumbo na América Latina.
A Argentina, que enfrenta atrasos na entrega, recebeu um milhão de doses da vacina chinesa Sinopharma na quinta-feira, o que permitirá acelerar sua campanha de vacinação.
No Brasil, cerca de 8% da população recebeu a primeira dose e 2,3% foram vacinados.