COVID-19: Facebook combate a desinformação da Rússia, Quebec oferece passaporte de vacina

COVID-19: Facebook combate a desinformação da Rússia, Quebec oferece passaporte de vacina

O governo alemão e os países regionais decidiram na terça-feira encerrar os testes de triagem Covid-19 gratuitos em 11 de outubro, a fim de relançar uma campanha de vacinação que havia começado a cair. A partir dessa data, quem não quiser ser vacinado terá que pagar um exame que dê negativo para Covid-19 para poder ir ao cinema, restaurante ou academia. O chanceler mexicano, Marcelo Ebrard, disse na terça-feira que os Estados Unidos entregariam ao México 8,5 milhões de doses das vacinas Moderna e AstraZeneca. Na Inglaterra, as pessoas que desejam assistir a jogos do campeonato de futebol serão selecionadas aleatoriamente na entrada dos estádios e devem apresentar evidências de vacinação contra Covid-19 ou um teste negativo recente.

A medida será aplicada a partir do início da temporada 2021-22 da Premier League inglesa, que está programada para começar sua partida de abertura na sexta-feira entre os promovidos Brentford e Arsenal.

Quebec: passaporte de vacinação a partir de 1º de setembro

O ministro da saúde da província, Christian Dube, anunciou terça-feira que os quebequenses que desejam comer em um restaurante, ir ao pub, ir à academia ou assistir a um festival, terão que apresentar um passaporte de vacinação a partir de 1º de setembro.

Além disso, a Guiné anunciou nesta terça-feira o reforço do controlo sanitário nas fronteiras, obrigando o uso de máscaras e o encerramento de discotecas para combater a epidemia de Covid-19.

Facebook encerra campanha de desinformação sobre vacinas russas

O Facebook desmontou uma desinformação russa que buscava desacreditar as vacinas Covid-19 da AstraZeneca e da Pfizer / BioNTech, inclusive tentando mostrar que a primeira “transformava pessoas vacinadas em chimpanzés”.

A OMS pede que 20 pessoas fortes tomem medidas para acabar com a desigualdade das vacinas

A Organização Mundial da Saúde pediu na terça-feira que 20 líderes com poder para reverter o “vergonhoso” desequilíbrio global no acesso às vacinas Covid-19 intervissem para reverter a tendência antes de outubro. “Pode haver vinte pessoas no mundo que estão desempenhando um papel crítico na solução desse problema de igualdade”, disse Bruce Aylward, da Organização Mundial da Saúde, durante uma interação ao vivo na mídia social da OMS, refletindo sobre líderes empresariais e chefes de estado.

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A situação preocupante nas Índias Ocidentais

Taxas de infecção ‘nunca conhecidas’ na França desde o início da epidemia de Covid-19, confinamento estrito na Martinica, possível em Guadalupe: a crise de saúde ‘extremamente séria’ nas Índias Ocidentais, onde o ministro das Relações Exteriores, Sebastien Licornu, iniciou uma ‘visita de crise’ na terça-feira, 10 de agosto.

A situação da saúde também é crítica na Polinésia Francesa, onde as autoridades anunciaram a reimposição de um toque de recolher noturno de quarta-feira, das 21h às 4h.

Mais de 4,3 milhões de mortos

A epidemia matou pelo menos 4.303.610 pessoas em todo o mundo desde o final de dezembro de 2019, entre mais de 203 milhões de infecções, de acordo com um relatório preparado pela AFP a partir de fontes oficiais na terça-feira às 10 horas GMT. Os Estados Unidos são o país com mais mortes (618.044), à frente do Brasil (564.773), Índia (428.682), México (244.690) e Peru (197.029).

A Organização Mundial da Saúde estima, levando em consideração o aumento de mortes direta e indiretamente relacionadas à Covid-19, que o número de epidemias pode ser duas a três vezes maior do que os números oficiais.