O coronavírus perde cerca de 50% de sua capacidade de infectar cerca de 10 segundos depois de ser transportado pelo ar em um ambiente típico de escritório, de acordo com um novo estudo sobre como o inseto mortal sobrevive no ar exalado.
“As pessoas se concentraram em espaços mal ventilados e pensaram em viagens aéreas por metros ou por uma sala”, disse o professor Jonathan Reed, diretor do Centro de Pesquisa de Aerossóis da Universidade de Bristol. O jornal The Guardian informou.
Reed, principal autor do estudo, que ainda não foi revisado, disse.
“Quando você se afasta, não apenas os aerossóis são diluídos, mas também há um vírus menos contagioso porque o vírus perdeu sua infecciosidade (devido à passagem do tempo)”, acrescentou.
As descobertas dos pesquisadores da Universidade do Reino Unido destacam o impacto da transmissão de curto prazo – e enfatizam a importância do distanciamento físico e da cobertura como a melhor maneira de evitar a infecção.
A agência de notícias informou que, embora a ventilação ainda valesse a pena, era considerada menos eficaz.
O estudo descobriu que as partículas virais rapidamente perdem umidade e secam após serem expelidas dos pulmões. A agência de notícias informou que o pH das partículas também aumenta rapidamente quando o dióxido de carbono em seu ambiente diminui.
A umidade relativa do ar circundante afeta a rapidez com que as partículas secam.
Com menos de 50%, como o ar relativamente seco em um escritório, o vírus é reduzido pela metade em 10 segundos. Mas com 90% de umidade, 52% das partículas permaneceram infecciosas após cinco minutos, caindo para cerca de 10% após 20 minutos.
A temperatura do ar também não afetou a infecção, contrariando a crença popular de que a transmissão é menor durante o clima quente.
“Isso significa que se eu encontrar meus amigos para almoçar em um bar hoje, será elementar [risk] É mais provável que eu envie para meus amigos ou amigos que me passem, do que para alguém do outro lado da sala”, disse Reed.
Os pesquisadores britânicos produziram partículas minúsculas que flutuam entre dois loops elétricos entre cinco segundos e 20 minutos, conforme a temperatura, umidade e intensidade da luz UV circundante são controladas, informou o Guardian.
“Esta é a primeira vez que alguém consegue simular o que acontece com um aerossol durante a expiração”, disse Reed.
Especialistas apontaram a imprecisão dos experimentos realizados por pesquisadores americanos e descobriram que ainda era possível detectar o vírus infeccioso após três horas.
A equipe de Bristol disse que os cientistas dos EUA conduziram seus estudos pulverizando o vírus em tambores herméticos, que não lhes permitem recriar o que acontece quando as pessoas tossem ou respiram.