A catástrofe natural que há duas semanas atinge o estado do Rio Grande do Sul, no sul do Brasil, onde chuvas torrenciais e inundações sem precedentes deixaram até agora 151 mortos, 806 feridos, 104 desaparecidos e mais de 600 000 desalojados, transformou num assunto político, alimentado por uma enxurrada de informações falsas sobre a acção das autoridades públicas.
“Além dos efeitos físicos da tragédia”, As autoridades brasileiras e a sociedade civil devem “enfrentando outra batalha: a desinformação”, lamenta tanto O Globo.
O diário carioca realizou a investigação e descobriu “pelo menos vinte informações falsas diferentes” que circulam nas redes sociais desde o início do mau tempo e têm sido “amplificada pelos políticos”, especialmente do campo conservador, mas também influenciadores e artistas. Só as postagens originais alcançaram 13,46 milhões de visualizações, segundo dados públicos das plataformas digitais.
Em outro artigoas citações do título “um dado impressionante” revelado pelo diretor da Escola de Comunicação da Fundação Getúlio Vargas: segundo seu estudo, “uma em cada três menções coletadas em