Estes dois buracos negros gigantes e as suas galáxias uniram-se apenas 740 milhões de anos após o Big Bang que formou o universo. Esta é a detecção mais distante já registrada de uma fusão de buraco negro, relataram cientistas na quinta-feira.
Um dos buracos negros é 50 milhões de vezes maior que o nosso Sol. O outro é considerado semelhante em tamanho, mas está enterrado em um gás denso, tornando-o mais difícil de medir.
Até agora, os astrônomos não sabiam exatamente como os buracos negros supermassivos atingiam esses tamanhos.
Os resultados mais recentes, publicados na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, sugerem que as fusões levam ao rápido crescimento dos buracos negros, “mesmo no alvorecer do universo”, diz a autora principal Hannah Opler, da Universidade de Cambridge.
“Os enormes buracos negros moldaram a evolução das galáxias desde o início”, disse Opler em comunicado.
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Webb foi lançado em 2021 como sucessor do Telescópio Espacial Hubble da NASA, o maior e mais poderoso observatório já enviado ao espaço. É um projeto conjunto americano-europeu, onde o observatório infravermelho estuda o universo a partir de um local a um milhão de quilómetros da Terra.