Senadores brasileiros pediram ao Supremo Tribunal Federal e à promotoria na terça-feira que suspendessem as contas do presidente Jair Bolsonaro no Facebook, Twitter e Instagram “até novo aviso”, depois que este último espalhou informações falsas sobre o coronavírus.
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Em texto oficial, os senadores questionaram a Comissão Parlamentar de Inquérito (TPI), que há seis meses analisa o gerenciamento da epidemia que já matou mais de 605 mil pessoas no Brasil, comentou o chefe do Extremo. A Right vinculou notavelmente a vacina contra COVID-19 à AIDS, em um vídeo postado nas redes sociais.
Na segunda-feira, a plataforma de vídeos do YouTube suspendeu as atividades do canal do presidente, que tem 3,5 milhões de assinantes, pelo mesmo motivo, após a exclusão do vídeo.
“Removemos um vídeo do canal de Jair Bolsonaro por violar nossas políticas (…) em COVID-19, alegando que as vacinas não reduzem o risco de doenças e que causam outras doenças infecciosas”, disse o YouTube em um comunicado enviado. para a Agence France-Presse.
As redes sociais Facebook e Instagram, ambas pertencentes ao mesmo grupo, retiraram o vídeo na segunda-feira também por esse motivo.
Já em março, o Facebook retirou um vídeo em que Bolsonaro, criticando precauções e vacinas anti-Covid, incentiva reuniões, em um momento em que cerca de 2.500 pessoas morrem todos os dias de coronavírus no Brasil.
Jair Bolsonaro, em um relatório devastador do Tribunal Penal Internacional a ser oficialmente adotado na terça-feira, acusou Jair Bolsonaro de “expor deliberadamente” os brasileiros à “poluição em massa” ao negar a gravidade da crise de saúde.
Em seu vídeo semanal ao vivo na última quinta-feira, ele citou um boato de que relatórios oficiais do governo britânico “sugerem” que pessoas totalmente vacinadas desenvolvem HIV “muito mais rápido do que o esperado”.
Desde que assumiu o poder, em janeiro de 2019, o presidente brasileiro, cujas comunicações são principalmente nas redes sociais, é acusado de espalhar notícias falsas.