Assinado pela artista Juliana Notário, esta criação artística da Terra que apresenta a sexualidade feminina gigante é tema de debate em um país onde as tensões continuam fortes entre partidários do progressismo e partidários do ultraconservador
Em uma colina rural em Pernambuco, este estado do nordeste brasileiro, a vulva tem 31 metros de comprimento e parece estar sangrando. Coberta com concreto armado, no qual se baseia uma resina vermelha, uma fenda cavada na encosta de uma montanha – do município de Água Preta, no cantão de Mata Sol – ficou conhecida em todo o mundo, Denuncie Diario de Pernambuco.
O terreno usado é propriedade da Usina de Arte, uma organização cultural que reabilitou um antigo local de fábrica de açúcar. E o artista – também pesquisador – está por trás desse projeto, que foi concluído nos primeiros dias de 2021, a partir de Recife, capital do estado. Como diz o diário Nordstein, a primeira tentativa não foi:
A carreira de Juliana Notária é marcada por uma abordagem multidisciplinar, que brinca com os tons da autobiografia e da confissão e mistura traumas, medos, fantasias e desejos. A filmagem da vagina tem sido uma ocorrência frequente em seu trabalho nas últimas duas décadas.
Fortes reações conservadoras
Suas esculturas e exibições fazem parte de um quadro claramente feminista. O gênero feminino foi criado como símbolo de resistência às violências e traumas causados pela sociedade patriarcal, detalha Juliana Tabeliã o jornal. Que notou a repercussão internacional Divã, Quem surpreendeu o artista:
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Hugo Florent