reportagemNo estado de São Paulo, a cidade de 45 mil já serviu de cidade-piloto para o Instituto Putantan: Quase todos os adultos lá foram vacinados com Coronavac, do laboratório Sinovac da China, tornando-o um oásis em um país devastado pela epidemia.
De repente, o barulho das ambulâncias cessou. Não há mais máscaras e géis hidro-alcoólicos. Em público, à sombra de grandes árvores de troncos barbados, amigos e parentes se encontram e se beijam, até um grande abraço. Bistrôs e restaurantes estão abertos. Bebemos cerveja bem gelada lá, dentro de casa e na varanda despreocupada.
Este não é um filme de arquivo de “The Previous World”, mas sim o real cotidiano de uma pequena cidade brasileira. Serrana, localizada no interior de São Paulo, presenteia o visitante que passa, neste mês de junho, com uma face quase surreal: a face de um verdadeiro oásis, em um país devastado pela epidemia de Covid-19, que já matou mais de 475.000 pessoas lá.
Mas esse relaxamento não é de forma alguma o resultado de uma inconsciência em massa: em Serrana, 98% da população adulta agora está vacinada contra Covid-19. De fato, a cidade serviu nos últimos meses como cidade-piloto do Instituto Botantan, equivalente local de Pasteur, sob jurisdição do estado de São Paulo. O resultado é uma redução significativa de infecções, hospitalizações e mortes.
“Capital de Vacinação”
“Estamos orgulhosos! Somos a capital da vacinação! O mundo inteiro nos conhece!”E a O sutiã de Alison, andando suavemente de bicicleta com seu irmão Marjorie Na rua perto da Câmara Municipal. Durante a caminhada, os dois jovens na casa dos 30 anos, tatuagens, marcel, chapéu e corações, deixaram a máscara em casa. Aqui, a vida voltou ao normal. nós nos abraçamos. Existem até algumas festas, “ Alison resume.
E por um bom motivo: entre fevereiro e maio de 2021, em Serrana, o número de mortes relacionadas à Covid-19 caiu 95%, as hospitalizações 86% e os casos assintomáticos 80%, segundo o Butantan. Números impressionantes, especialmente porque apenas 4% dos destinatários mostraram efeitos colaterais significativos (dor de cabeça, dores musculares, etc.). “Ainda estou com febre, diarreia e falta de ar”Observe Alison.
“Conosco, o medo do vírus se foi”Julia, 23, se alegra, vendo crianças brincarem nos seixos perto de uma capela pintada de azul e branco. A poucos metros dali, no dia 3 de junho, dezenas de fiéis celebraram juntos o Corpo de Cristo, todos mascarados. Mas eles só usam porque nós os forçamos. Quase todos tiram a máscara! “Julia ri.
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