Depois de dois anos e meio de prisão, o magnata brasileiro da construção Marcelo Odebrecht foi libertado desde terça-feira, 19 de dezembro. Sua encarnação foi resultado do escândalo de corrupção que abalou o Brasil e toda a América Latina por mais de um ano. As revelações de Marcelo Odebrecht perante a Justiça, em troca de redução da pena, continuam a abalar a política brasileira. Seu lançamento antecipado é controverso.
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Com nosso correspondente no Rio de Janeiro. François Cardona
O ex-CEO do grupo Odebrecht que leva seu nome partiu em avião particular da cidade de Curitiba, no sul do Brasil, onde foi preso. O empresário, que já foi o mais poderoso do paísEle também teve que usar uma pulseira eletrônica.
Em seguida, junte-se a São Paulo, a capital econômica do país, em avião particular. Lá permaneceu dois anos e meio em prisão domiciliar, em um complexo imobiliário de luxo com piscina.
Depois de ser considerado culpado de corrupção e lavagem de dinheiro, Marcelo Odebrecht, herdeiro do maior grupo de construção da América do Sul, foi obrigado a pagar uma multa de mais de 20 milhões de euros.
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A sua pena foi reduzida de 31 anos de prisão para dez anos em troca da sua cooperação com a justiça. Na verdade, ele concordou em condenar as massivas operações de financiamento ilegal realizadas por dezenas de políticos.
É um escândalo de corrupção histórico para o Brasil, e é outro escândalo As repercussões estendem-se por todo o continenteonde Marcelo Odebrecht estava por toda parte.
O ex-CEO deverá estar em liberdade sob prisão domiciliária em 2025. Muitos brasileiros têm dificuldade em aceitar tratamento preferencial: centenas de milhões de euros em fundos públicos foram roubados e dezenas de deputados, senadores e ministros continuam sob investigação.