Soubemos por fonte oficial que uma nuvem de cinzas resultante da forte atividade do vulcão Sangay, no centro do Equador, afetou na quarta-feira quatro cidades do país.
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A Secretaria Nacional de Gestão de Riscos (SNGR) afirmou por sua conta
Acrescentou que a “queda de cinzas” foi registada em outras duas áreas da província de Guayas (sudoeste), em Naranjito y Milagro, ao longo da costa do Pacífico, a duzentos quilómetros do vulcão.
A população dessas quatro regiões é de aproximadamente 400.000 pessoas.
Fortes explosões também foram ouvidas em cinco províncias vizinhas ao redor do vulcão, e até mesmo em Quito, segundo a mídia nacional, indicando atividade “incomum” do vulcão, com até 15 explosões por minuto durante 19 horas.
Imagens divulgadas pela mesma mídia mostraram veículos cobertos de poeira vulcânica e agricultores limpando suas plantações.
O rio Sangay, que chega a 5.230 metros de altitude, testemunha um processo contínuo de erupção desde 1628, segundo o Instituto Nacional de Geofísica (IG). O IG acrescentou que esta nuvem de cinzas, a uma altitude de 3 km, está a mover-se “em direção às províncias a oeste do vulcão”, em direção ao oeste do Equador.
Em Sierra Negra e Cerro Negro Chiles, dois outros vulcões, Sangay, permanecem em alerta amarelo apesar deste aumento de atividade, enquanto o vizinho vulcão Reventador está em alerta laranja.
O Instituto de Geofísica informou, nesta terça-feira, que moradores de diversas áreas próximas ouviram um “rugido” e “estrondo” devido à atividade do estratovulcão localizado na província de Morona Santiago, na Amazônia, cerca de 200 quilômetros a sudeste da capital do país. Quito.
Este fenômeno, que ocorreu no passado, deve-se a certas condições climáticas que permitem que os sons se espalhem para áreas distantes.
Não se sabe muito sobre a atividade de Sangai, localizado num parque nacional, porque não afeta áreas povoadas, ao contrário do vulcão Tungurahua, cujas encostas abrigam várias cidades, segundo o IG.