O governo decidiu abrir sua carteira para a Guiana. Em visita a Caiena na terça-feira, o ministro das Relações Exteriores, Sébastien Lecornu, assinou um acordo com o governo local para fornecer 40 milhões de euros em ajuda para financiar “projetos estruturantes”.
Em setembro de 2021, o Estado e a Guiana já tinham assinado um acordo no valor de 30 milhões de euros, incluindo 10 para liquidar as responsabilidades da comunidade, sobrecarregadas por um empréstimo tóxico. O novo orçamento anunciado deve destinar-se em particular, segundo o presidente da autarquia, Gabriel Serville, à construção de escolas secundárias ou à manutenção do aeródromo de Maripasoula, município sem litoral servido apenas por avião ou canoa.
Objectivo: melhor luta contra a imigração ilegal
“Não queremos fazer parte de um exercício perpétuo de queixas”, no entanto assegurou Gabriel Serville, que detém as rédeas da comunidade desde junho passado, antes de insistir na melhoria do quadro estatutário e na retoma da comissão de acompanhamento. Acordos da Guiana.
Além dessa ajuda de 40 milhões de euros, o ministro anunciou a construção de um centro de detenção administrativa em Saint-Laurent-du-Maroni e a atribuição de 17 policiais adicionais ao departamento para combater a imigração. ilegal, fator “desestabilizador”, segundo ele. Também atuou na criação de uma subprefeitura em Saint-Georges-de-l’Oyapock, cidade de cerca de 5.000 habitantes na fronteira com o Brasil e ponto de passagem para a imigração irregular, a fim de “preposicionar altos funcionários ao longo desta fronteira, os mais longa na França.