A forte defesa feminina francesa permitiu que a França conquistasse sua primeira vitória no torneio olímpico de rúgbi sevens feminino contra o Brasil com um placar de 26 a 0.
Lotado pelo quarto dia consecutivo, o Stade de France aplaudiu de pé a seleção feminina francesa quando ela entrou na competição para enfrentar o Brasil, um adversário bem ao seu alcance, tendo sofrido apenas uma derrota em 24 partidas.
No campo em Saint-Denis, as meninas de David Courteix foram avisadas por seus colegas homens: preparem-se para levar um tapa. Elas correram, sorrindo, prontas para lutar.
As brasileiras começaram bem a partida, mantendo a posse de bola nos primeiros 90 segundos do jogo. Na segunda posse, a França esticou o jogo e Joanna Grisez, que estava incerta sobre participar dessas Olimpíadas, conseguiu mergulhar na área de in-goal para um try convertido por Caroline Drouin.
Logo depois, um bom passe de Lou Noël para a veterana Chloé Pelle deixou o placar mais pesado antes do intervalo (14 a 0).
As armas letais – Séraphine Okemba e Anne-Cécile Ciofani – então deixaram o banco com a experiência de Camille Grassineau para relançar um jogo que estava bloqueado por alguns minutos. Okemba depositou o terceiro try sob os postes.
A última foi concluída por Ian Jason após uma corrida incrível de Anne-Cécile Ciofani, pela linha lateral, no sulco traçado no dia anterior por Antoine Dupont.
Foi a maior margem de vitória da França em sua partida de abertura em Jogos Olímpicos, superando a vitória de 17 pontos sobre a Espanha na primeira partida olímpica de rúgbi sevens, no Rio 2016.
A França venceu suas três primeiras partidas e derrotou Fiji por 12 a 5 em Tóquio.
Três dos marcadores de try da França marcaram seu primeiro try olímpico: Joanna Grisez, Chloé Pelle e Ian Jason. Do trio, apenas Pelle jogou em Tóquio 2020, Grisez tendo se retirado pouco antes do torneio devido a uma lesão.