Com o capitão Wendi Renard liberado, apesar de sua fraqueza, os Blues alcançaram seu primeiro recorde de sucesso na Copa do Mundo ao dominar o Brasil (2 a 1) no final de uma batalha inesquecível que limpou dramaticamente a tabela, no sábado, em Brisbane.
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As dúvidas surgiram desde o primeiro jogo contra a Jamaica (0-0). Incerteza sobre o estado da panturrilha de Wendy RenardEm meio aos gritos da torcida brasileira nas arquibancadas. A seleção francesa varreu tudo no Estádio de Brisbane graças ao cabeceamento furioso do capitão do Lyon aos 83 minutos, na cobrança de escanteio de Salma Pasha. Incerta até os momentos finais antes do jogo devido a uma panturrilha teimosa, a zagueira conseguiu liberar todas as emoções que havia enterrado dentro de si esta semana: a salvadora dos Blues é ela.
Jogo muscular
No primeiro jogo, a França estava tão nervosa e ansiosa que produziu o oposto desta cimeira simbólica do futebol internacional. o “ Jojo Bonito » Azizi no Brasil foi controlado com força, principalmente no primeiro período, mesmo que isso significasse disparar alguns duelos. Mas talvez esta agressão fosse o que Hervé Renard queria ver, já que no dia anterior pediu aos seus jogadores que “dissessem: Para se libertar “Baseado em” Viva intensamente » Copa do Mundo na Oceania.
Depois de um quarto de hora de claro controle, a retornada Eugenie Le Sommer concluiu um maravilhoso trabalho de equipe, iniciado por Sakina Kerchaoui na esquerda e reforçado por um cabeceamento de Keddiatou Diagne (17). O 90º gol preferido de quem marcou nas últimas três Copas do Mundo.
As brasileiras encontraram brilho no segundo tempo e Debinha conseguiu converter uma bola que acidentalmente retornou entre seus pés (58). Quando a pressão do Brasil atingiu o auge e os Blues pareciam prontos para ceder, Renard apareceu para marcar seu 35º gol pelos Blues, o quinto em uma Copa do Mundo.
Depois de abalada pelo espírito combativo da Seleção e pelo clima hostil criado pelos 49 mil espectadores, a equipe de Hervé Renard respondeu com uma intensidade inabalável que lhe permitiu assumir a liderança do Grupo F, com um ponto de vantagem sobre os brasileiros.
Antes de disputar a terceira partida acessível contra o modesto Panamá, na quarta-feira (12h), em Sydney, essa vitória parece uma qualificação para as oitavas de final. Os Blues até abriram as portas para o primeiro lugar do grupo, o que é crucial para o seu futuro, pois talvez lhes permita evitar um choque contra a Alemanha nas oitavas de final, um empate temido. Exceto um festival jamaicano durante as próximas duas partidas do Reggae Girlz, uma vitória sobre os panamenhos lhes daria o primeiro lugar no grupo.
(com Agência de imprensa francesa)