O Brasil sediará a primeira Copa do Mundo Feminina na América do Sul em 2027. A FIFA tomou essa decisão na sexta-feira, durante sua conferência realizada em Bangkok. A pasta brasileira derrotou a indicação conjunta de Alemanha, Bélgica e Holanda, por maioria de 119 votos a 78.
“Estou muito emocionado, sabemos que será muito difícil. É uma vitória para o futebol latino-americano, para o futebol feminino na América Latina”, disse o presidente da CBF, Edinaldo Rodriguez.
O dirigente disse em suas declarações após o anúncio da indicação: “Estejam confiantes com toda a humildade de que realmente organizaremos a melhor Copa do Mundo Feminina em 2027”.
Em sua décima edição, a competição se prepara para explorar um novo continente. Após o sucesso da corrida de 2023 na Austrália e na Nova Zelândia, que quebrou recordes comerciais e de público, um formato de 32 equipes foi usado pela primeira vez.
Melhor nota
A competição para sediar grandes competições de futebol tornou-se rara. No ano passado, as edições de 2028 e 2032 do Campeonato Europeu Masculino foram alocadas em arquivos individuais, aguardando as finais da Copa do Mundo de 2030 e 2034, nas quais competirá apenas uma seleção por vez.
O Brasil recebeu melhor nota técnica (4/5 versus 3,7/5) dos especialistas do órgão, graças aos estádios considerados mais eficientes. A candidatura de Uriverde baseia-se em dez estádios já em uso durante a Copa do Mundo Masculina de 2014, incluindo o lendário estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, proposto para sediar os jogos de abertura e final.
Agência de imprensa francesa