Aos 27 anos, Jubal Rocha Mendes Junior, mais conhecido como Jubal, é hoje um dos dirigentes técnicos do AJ Auxerre. Pouco conhecido após sua chegada no verão de 2020, no entanto, o zagueiro brasileiro rapidamente triunfou sobre toda a comunidade do Auxerre, começando por seu técnico Jean-Marc Forlan e seus companheiros de equipe.
No futebol, existem diferenças entre o Brasil e a Europa?
Em termos de estruturas, eles são mais ou menos idênticos. Por outro lado, há mais funcionários gravitando dentro do clube no Brasil. Então, no que diz respeito ao jogo, na Europa, e principalmente na França, a abordagem do futebol é mais tática. No Brasil é um acréscimo aos indivíduos. Há um ou dois jogadores que pegam a bola e tentam marcar.
Liga Dois (Dia 10) – Gopal, defesa brasileiro da AJA: “Aqui, jogamos de forma mais ofensiva.”
Que lembranças você guarda de sua chegada à Europa?
O que mais me impressionou quando cheguei a Portugal, em Arauca, foi que depois de uma semana já estava jogando contra o Benfica e os grandes jogadores que vi na TV como o Luisao ou o Jonas que adorava os brasileiros. Então, na França, no momento eu não consegui descobrir muito por causa do contexto. Só saio de casa para treinar. Mas fiquei feliz por descobrir uma nova cultura, um novo idioma que eu não conhecia.
Qual é a sua conexão com o seu país?
Hoje, já faz um tempo que estou na Europa, e meu principal vínculo com o Brasil é minha família e amigos. Mas se eu não estivesse na Europa agora, não teria mais nenhum vínculo com o Brasil. Mas acho que voltarei para casa depois da carreira, pelo menos está calor o tempo todo (risos). Eu gostaria de continuar no futebol. Porque não ser treinador, gosto de pensar no jogo.
Atletas de outros lugares – Frank Elimba, um atleta internacional congolês fundado em Sens: “O bairro em que morei era muito popular e esportivo”
Hugo Borrell
hugo.borrel@centrefrance.com