Mercosul, divergência no cardápio da visita de Emmanuel Macron ao Brasil

Mercosul, divergência no cardápio da visita de Emmanuel Macron ao Brasil
Lula e Emmanuel Macron, 17 de julho de 2023 em Bruxelas.
EMMANUEL DUNAND/AFP

DESCRIÇÃO – À medida que se aproximam as eleições europeias, e embora o acordo de comércio livre seja uma das ameaças apontadas pelos agricultores franceses, o Presidente da República não pretende mudar de posição durante as discussões com o seu homólogo brasileiro.

Enviado especial a Belém (Brasil)

De ambos os lados, estamos ansiosos pelo reencontro. Emmanuel Macron iniciou visita de Estado ao Brasil na noite de terça-feira, a convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A oportunidade de celebrar a renovada solidez da relação franco-brasileira, “após um eclipse de quatro anos e um congelamento virtual nas relações políticas” durante o mandato do populista Jair Bolsonaro, recordamos no Eliseu.

Mas o ataque de gentilezas não impede a presença de um elefante no meio da sala: o tratado de livre comércio que está sendo negociado entre a União Europeia e os países do Mercosul, incluindo o Brasil e a Argentina. Um acordo que divide os europeus: vários estados, incluindo a Alemanha e a Espanha, apoiam-no, mas a França recusa-o tal como está, exigindo cláusulas ambientais. À medida que se aproximam as eleições europeias, e embora o Mercosul seja uma das ameaças apontadas pelos agricultores franceses, que temem a concorrência dos criadores brasileiros…

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