“O que me pertence” de José Henrique Bortoluci, a grandeza e as metástases da narrativa nacional brasileira

“O que me pertence” de José Henrique Bortoluci, a grandeza e as metástases da narrativa nacional brasileira

A lenda pessoal de José Henrique Bortoluci começa na cabine de um caminhão que viaja de São Paulo a Belém. Seus futuros pais acabaram de se casar e estão comemorando a lua de mel, o trabalho exige, a bordo do pesado veículo de carga que o jovem marido, um caminhoneiro, deve levar ao Pará para entregar uma carga de equipamentos metalúrgicos.

A cena se passa em 1984. O Brasil, ainda sob ditadura, está em plena expansão, e as estradas são o elo entre a selva amazônica e os garimpeiros contemporâneos. Quarenta anos depois, o objeto de seu amor se tornou um sociólogo. Ele estudou nos Estados Unidos e dá aulas em São Paulo. Ao saber que o pai tem câncer de intestino, José Henrique Bortoluci retorna à sua aldeia natal. Entre duas internações, ele grava uma série de entrevistas com esse homem que viajou pelo Brasil de 1965 a 2015 e as usa como matéria-prima para seu livro.

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