Preparador físico universitário é preso no Brasil por supostos atos racistas

Preparador físico universitário é preso no Brasil por supostos atos racistas

Sebastián Avellino Vargas foi acusado de cometer atos racistas durante a partida entre a “U” e o Corinthians durante a CONMEBOL Sul-Americana

A visita do Universitario à Neo Química Arena pela CONMEBOL Sul-Americana não foi nada agradável. Além de perder por 1 a 0 para o Corinthians no jogo de ida das oitavas de final, o Globo Esporte informou que o preparador físico da ‘U’, Sebastián Avellino Vargas, foi preso por supostos atos racistas durante a partida.

O elemento da equipa técnica comandada por Jorge Fossati terá chamado os adeptos da casa de “macacos”, embora tenha negado as acusações. De qualquer forma, após prestar depoimento na delegacia do estádio (onde também depuseram torcedores do Timão), Avellino Vargas foi transferido para uma delegacia e preso em flagrante.

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Funcionários do Universitario negam acusações contra seu preparador físico

O empresário Cristian Lombardi, uma das testemunhas, explicou à imprensa sua versão dos fatos: “Eu estava na área 403 West, em frente ao gramado. Todo mundo estava comemorando. Havia um membro de sua equipe técnica. Ele esteve lá no primeiro e no segundo tempo, muito tranquilo, ninguém fez nada, muito tranquilo. Ao final, tentou pegar algumas peças que estavam no chão e, ao encarar a torcida, fez o gesto do macaco. Foi o que aconteceu. Ele não foi provocado de forma alguma. Todo mundo estava comemorando. É um insulto gravíssimo, um gesto que já não cabe nos dias de hoje.“.

Avellino Vargas, que estava acompanhado de autoridades consulares do Peru até a delegacia, negou ter cometido o ato racista e explicou que apenas repreendeu alguns torcedores que cuspiram nele no final da partida. Fossati, por sua vez, defendeu o preparador físico e argumentou que foi um mal-entendido.

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Atrás do aquecimento, em uma arquibancada desprotegida, havia torcedores do Corinthians, que tomavam coragem, cuspiam e gesticulavam. Avellino abre os braços e toca o peito, como se dissesse por que nós, não seja maut”, disse o técnico uruguaio em entrevista à rádio Sport 890. “Digo ao policial que pode ter sido qualquer um menos ele, e quem conhece o professor sabe o quanto ele é humano e profissional. As câmeras do estádio não mostraram nada“, ele adicionou.

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