Uma casa de fim de semana casualmente chique no Brasil

Uma casa de fim de semana casualmente chique no Brasil

A moradia acomoda cinco suites, uma sala de estar, uma cozinha, uma lavandaria, uma sala de jantar exterior com churrasqueira e piscina e um estúdio para os funcionários da casa. A sala de estar, uma grande sala de estar, abre-se para um grande terraço com sala de estar, sala de jantar e cozinha exterior. No interior, a grande sala é dividida em tantos espaços abertos: sala de estar, bar, área de TV, mesa de jantar íntima e grande mesa longa para acomodar uma dúzia de convidados. Tem vista para uma cozinha contígua que pode desaparecer parcial ou completamente atrás de painéis deslizantes de madeira e fibra de Tucum. Poucas divisórias nesta enorme sala de estar com múltiplas funções. Estamos numa casa de fim-de-semana, onde vivemos rodeados de familiares e amigos, sem o formalismo de uma casa de cidade.

A grande parede de madeira fossilizada lembra as vilas modernistas da década de 1960 em uma mistura inspirada de materiais, épocas e estilos.

© Fran Parente

Os materiais utilizados – madeira fossilizada na parede, pedra basáltica para os pisos, aço corten e tábuas de madeira pequi como revestimento – nos aproximam da natureza em seu tratamento bruto. A madeira fossilizada é montada sem juntas, as tábuas de pequi apresentam suas formas irregulares, as placas de pedra basáltica são montadas com juntas muito finas, dando a ilusão de um revestimento de peça única. Levando ao andar de cima, a escada é feita de madeira de carvalho, também usada para o piso em parquet e a carpintaria da área de dormir. Na decoração, fibras naturais e tecidos tingidos com pigmentos naturais interagem com a pedra bruta. A barra do console esculpida em um pedaço grosso de Pequi sólido tem sua borda externa deixada livre e torcida. São convidados renomados designers brasileiros como Claudia Moreira Salles ou Jean Gillon e sua poltrona Jangada com pufe, de 1968. Se o mobiliário escolhido alterna peças de designers vintage e edições contemporâneas, obras de Antonio Bandeira, Maria Polo, José Bechara pontuam o espaço, como a escultura de Vanderlei Lopes no corredor onde duas aberturas na parede permitir que um fluxo de líquido de latão polido flua como ouro sobre as telhas de basalto. Uma forma de lembrar que nesta residência de relaxamento tudo e todos podem conviver, amigos com a família, matérias-primas com as expressões artísticas mais contemporâneas, trançados e fibras naturais com peças de designers brasileiros de ontem e de hoje. ‘hoje, num espaço livre e tranquilo.

www.mariliapellegrini.com

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